Após a 2ª guerra mundial , Manaus era uma vila e ainda não possuia nenhuma instalação de produtos petrolíferos. Nessa época, um empresário visionário chamado Isaac Sabbá imaginou construir uma refinaria na cidade para a comercialização de gasolina, diesel e querosene, entre outro produtos, exceto gás liquefeito de petróleo (Gás LP). A partira da construção da Refinaria de Manaus, um dos fundadores da Fogás, Samuel Benchimol, teve a idéia de iniciar uma distribuidora de Gás LP.
A Fogás foi fundada em 1956, pelos irmãos Samuel, Israel e Saul Benchimol. O pedido de homologação para a distribuição de Gás LP, em Manaus, foi feito por duas empresas: a Fogás e sua concorrente, a Gasônia. Enquanto não era homologada a permissão, a Fogás saiu na frente e passou a distribuir Gás LP já envasado pela Compania Paulista, que vinha de São Paulo através de navios. "A firma já existia, comprando gás de São Paulo, estabelecendo um posicionamento estratégico. Foi o que objetivamos fazer: estabelecer o fato, uma estratégia de mercado para dizer que nós já estávamos aqui", destaca o Sr. Saul Benchimol.
O CAMINHO PERCORRIDO
Quando saiu a homolagação da empresa, a Fogás já estava localizada em um pequena área no centro de Manaus. A refinaria de Manaus produzia e engarrafava o Gás LP, que era vendido para a Fogás e para a Gasônia. Com o tempo a Fogás foi adquirindo experiência em engarrafamento e de Gás LP e ampliando seus conhecimentos na área.
A ESTRATÉGIA PARA A LIDERANÇA DE MERCADO
A primeira estratégia para conquistar a liderança de mercado, na época, foi iniciar bem cedo, de madrugada (4h da manhã) com os caminhões cheios de Gás LP para a venda (antigamente a venda de Gás LP era de porta em porta). Eram três caminhões que trabalhavam com uma sistemática que consistia na divisão da entrega por bairros. Essa estratégia rendeu à Fogás 70% das vendas, deixando a concorrente com apenas 30% do mercado.
Mais tarde, em 1964, a Fogás compra a Gasônia e amplia sua participação no mercado. As plantas foram unificadas e a distribuição continuou separada. Com essa estratégia, houve uma redução de custos operacionais, gerando economia nos custos e um aumento na receita.
O posicionamento da empresa era crescer e conquistar todo o mercado da Amazônia Ocidental. A partir dessa estratégia, as filiais foram surgindo.
A filial de Porto Velho foi a primeira a ser construída, em 1970. Para isso a empresa importou o primeiro navio, o Fogás I, que transportava Gás LP para Porto Velho, em Rondônia. Logo em seguida, com o crescimento da empresa, houve a necessidade de a Fogás adquirir mais dois navios. Nessa época, a Fogás já detinha tecnologia e capacidade empresarial.
A filial de Rio Branco, no Acre, foi a segunda a ser inaugurada, em 1977, consolidando a expansão da empresa no extremo oeste da Amazônia Ocidental.
A cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, foi o local escolhido para a terceira filial da empresa. A inauguração foi no dia 23 de Junho de 1995. Em fevereiro de 2005, teve suas instalcões renovadas, passando a possuir uma base com mais de 1.000 metros de área construída em um terreno de 10 mil metros quadrados.
Em 14 de Junho de 2002, a Fogás inaugurou o terminal de envasamento de Gás LP em Santarém, oeste do estado do Pará. Essa inauguração marcou a concretização do sonho dos fundadores em atender toda a região Amazônica Ocidental.
O FOGÁS GRANEL
O pioneirismo é a marca registrada da família Benchimol que, acreditando no futuro, fez no dia 13 de fevereiro de 1996, o primeiro abastecimento de Gás LP a granel. O Fogás Granel é um sistema de abastecimento de gás liquefeito de petróleo em tanques com capacidade superior a 190 Kg, instalado na central de Gás LP dos Clientes e abastecidos em modernos caminhões-tanque apropriados para esse tipo de abastecimento. A Fogás foi a segunda empresa do Brasil a adotar esse tipo de fornecimento de Gás LP, numa clara demonstração de que novas tecnologias e inovações faziam parte da espinha dorsal da Companhia.
Com muitos desafios conquistados, a Fogás solidificou-se e expandiu-se, atendento a outros Estados da Região Norte. Criou novos terminais de envasamento e foi evoluindo junto à sua equipe energizada. Investiu em novos processos e sistemas, conquistando um trajetória que, agora, nos seus 50 anos, está cada vez mais forte.
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